Há cerca de dois anos que foi decretado o fim do Estado de Calamidade Pública no país, que resultou da ocorrência da pandemia da Covid-19, cujas marcas prevalecem no imaginário colectivo e, embora a vida tenha voltado à normalidade, o certo é que já não somos os mesmos.
O diagnóstico do primeiro caso da Covid-19 no mundo aconteceu a 17 de Novembro de 2019, na cidade Chinesa de Wuhan, e foi o prenúncio de tempos tenebrosos. No nosso país, o alarme soou a 22 de Março de 2020, quando o ministro da Saúde, Armindo Tiago, anunciou o primeiro caso diagnosticado. Tratava-se de um adulto de 75 anos que acabava de chegar do Reino Unido.
Na altura, este anúncio criou um certo pânico, pois esteve associado às notícias que chegavam de outros quadrantes do mundo e os dias subsequentes tornaram-se incertos. Oito dias depois, o Governo decretou o Estado de Emergência, uma vez que já havia um total de oito casos positivos. Perante o agravamento gradual da situação, o Executivo tomou a decisão de declarar o Estado de Calamidade Pública.
A interrupção e condicionamento de actividades económicas, sociais e culturais, o distanciamento social, o recolher obrigatório e a observância da quarentena, esta última em caso de alguma situação de exposição ou deslocação ao exterior, foram algumas das medidas tomadas com vista à contenção da propagação do vírus.
Em paralelo, o Governo também seguiu em várias frentes, tomando medidas sanitárias como a criação de centros de isolamento e tratamento da doença; uso obrigatório de máscara, desinfecção e higienização das mãos em locais públicos e privados. Leia mais…
