O juiz Efigénio Baptista fez saber que há várias questões relacionadas com o comportamento da ré Ângela Leão, nomeadamente o facto desta ter sido encontrada na cela com telefones e uma quantia em dinheiro de mais de três mil Meticais
Apontou que a ré tem estado a violar sistematicamente as normas da cadeia.
Damião Cumbana, advogado da ré, disse que assume o erro que Ângela Leão cometeu, mas referiu que não se trata de um caso isolado. “Quantos reclusos tem telefones, consomem droga, bebidas alcoólicas, entre outros nas cadeias? A questão é como é que esses meios entram nas cadeias”.
Em relação aos exames a que a ré tem sido submetida em clínicas privadas, disse que se opôs em ofício de Fevereiro de 2020. “Eu pedi para que ela passasse a ser examinada num hospital público para evitar estes problemas de dúvidas em relação aos diagnósticos”.