A Polícia da República de Moçambique (PRM) lançou, há dias, um alerta para a existência de uma possível rede que está a caçar albinos (indivíduos com doença genética que provoca perda parcial ou total da pigmentação ou coloração da pele, olhos e cabelo). Este facto acontece depois do desaparecimento de três cidadãos albinos.
Segundo o comandante provincial da PRM em Nampula, Abel Nuro, dos três albinos raptados por indivíduos que se suspeita pertencerem a rede de tráfico de seres humanos para a extracção de órgãos, dois já foram resgatados pela corporação, entretanto um ainda é dado como desaparecido.
Segundo Notícias quando a polícia tomou conhecimento desencadeou trabalhos com vista a identificação da quadrilha, o que culminou com a soltura das duas vítimas. Os raptos aconteceram em ocasiões distintas.
O albino que continua desaparecido foi identificado pela polícia como Basílio Abacar, de 20 anos, que terá sido levado da sua residência na localidade de Nataleia, no distrito de Malema, por dois indivíduos ainda a monte. Os suspeitos são Horácio Carolino e Feliciano Sebastião, que dias antes do desaparecimento do jovem terão manifestado, perante familiares deste, que estavam à procura de um albino para fins não revelados.