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No prosseguimento da sua audição, desta vez pelo assistente do Ministério Público, a Ordem dos Advogados de Moçambique, o declarante Victor Bernardo referiu que nunca duvidou que a ProIndicus visasse objectivos de segurança do Estado.
A certeza de que esta empresa tinha aquele objectivo, segundo Victor Bernardo, resultava do facto de o primeiro encontro em que o tema foi discutido, a 21 de Dezembro de 2012, ter sido dirigido pelos ministros da Defesa e do Interior, Filipe Nyusi e Alberto Mondlane, respectivamente, na presença do agora réu, Gregório Leão, na altura director geral do SISE.