ANDRÉ MATOLA
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Há lugares no mundo que, independentemente da religião que cada um de nós professa, estatuto social, cor partidária, raça, pigmentação, língua materna, lugar de nascimento, saldo bancário, quer conhecer e, se possível, colocar o pé no seu interior. Por que não? Legítimo. Há dias, tive a felicidade de visitar o Vaticano. Cheguei ao céu. O meu coração parou. O lugar é hipnótico. Celestial.
Esplendoroso. Ali há Deus. Belisquei-me para acreditar que estava vivo. Perdi a noção do tempo. Os meus olhos, desesperadamente, Vaticano: ali há Deus procuraram engolir e abraçar a luz e sol do lugar e toda a sua simbologia. Impossível.
O lugar tocou-me. Logo eu que não pratico nenhuma religião. Acredito que o mesmo sucedeu a todos quanto estavam na fila para aceder ao lugar, cruzamento de nacionalidades, alguns durante horas, para tactear o Vaticano, com telemóveis na mão e mostrando, inclusive, a religião que professam. Vi sepulcros de alguns papas que dormem o sono celestial naquele esplendoroso lugar, como o Papa Bento XVI, iluminados por lâmpadas suaves e humildes como é a vida dos papas.Leia mais…
