Não estão zangados, mas poucos respondem a um “bom dia” ainda que este seja endereçado no diminuto espaço de um elevador (ascensor). Em geral, os suíços não perdem tempo em conversa fiada com estranhos e, mesmo assim, são tidos como simpáticos.
A Suíça é um país tão pequeno que caberia 19,5 vezes dentro do nosso, uma vez que tem escassos 41 mil quilómetros quadrados (km²), quando Moçambique tem 801 mil km². Mas, não haja ilusões. Só é pequeno nesse aspecto.
Localiza-se na Europa central e faz fronteiras com a Alemanha (Norte), França (Oeste), Itália (Sul), Áustria e com o principado de Liechtenstein (a Este). É com estes que interage em várias esferas, menos em matérias relacionadas com a União Europeia, porque a Suíça não faz parte deste bloco, apenas aderiu ao Tratado de Schengen para a livre circulação de pessoas.
No que se refere à moeda, a Suíça preserva o uso da Franco Suíço (Fr) e admite a circulação do Euro (€), cuja paridade é de 1Fr para 0,9€ (valor que naturalmente oscila em função da tabela cambial).
Outro dado saliente é que o país é multicultural, facto que se manifesta também nas línguas em uso, nomeadamente o francês, alemão, italiano e romanche, mas é muito fácil encontrar gente a falar português por causa dos mais de 270 mil portugueses que lá vivem.
Aliás, esta é a maior comunidade emigrante que vive na Suíça adiante dos alemães, italianos, nigerianos, chineses e brasileiros, que também têm hábitos de emigração bastante vincados.
O que anima nos suíços, e em toda a população que por lá vive, é o alto padrão de vida que é confirmado por uma pesquisa internacional feita pela revista britânica “The Economist Intelligence Unit”, que eleva a Suíça ao estatuto de melhor país do mundo para viver.
Porém, duas cidades deste país estão posicionadas entre as cinco mais caras do mundo, nomeadamente Zurique e Genebra, que só perdem para o trio Singapura, Paris e Hong-Kong. Depois deste conjunto é que vêm as cidades de Tóquio, Seul e Copenhaga.