O Primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, esteve, semana passada, em Washington, onde apresentou a sua visão para pôr termo à guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Draghi, que falava aos jornalistas um dia após se ter reunido com o Presidente Joe Biden, disse que “há que se fazer esforço para se sentar à mesa” de negociações “e é um esforço que deve ser feito por todos os aliados, mas em particular, por exemplo, pela Rússia e Estados Unidos”.
A particularização da necessidade de uma “sentada” (negociação) directa entre Washington e Moscovo denuncia que a Itália está a (re)tomar consciência de que, embora o teatro de operações seja o território ucraniano, os adversários primários daquela guerra, ou “inimigos”, são a Rússia e os EUA, mas que os maiores afectados estão a ser, e continuarão a ser, os italianos e os europeus como um todo.Leia mais…
TEXTO DE EDSON MUIRAZEQUE