Uma “prestigiada” organização de defesa de direitos humanos, a Amnistia Internacional, acaba de ser colocada na “lista negra” dos EUA por ter publicado um relatório que não agradou Washington. A organização foi acusada de defender o anti-semitismo por ter concluído, no seu relatório publicado recentemente, que Israel está a cometer “o crime de apartheid contra os palestinianos” e que o país deve ser responsabilizado por tratar os palestinianos como “um grupo racial inferior”. Numa rara situação de consenso entre as duas formações políticas que dominam a Câmara dos Representantes e o Senado norte americanos, os partidos Democrático e Republicano, uniram-se para rejeitar e distanciar-se das conclusões do relatório da Amnistia Internacional. Alguns líderes de comissões das duas instituições legislativas dos EUA chegaram mesmo a acusar a organização de estar a incitar o anti-semitismo. É caso para dizer que, nos EUA, denunciar “crimes” de Israel na Palestina equipara-se ao anti-semitismo. Leia mais…
TEXTO DE EDSON MUIRAZEQUE
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