Pelo menos 34 mortos, 59 feridos e 241 “detenções arbitrárias” foram contabilizados na República Democrática do Congo (RDC) desde o anúncio dos resultados eleitorais provisórios, informou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
“Pedimos calma, sem importar quando serão anunciados os resultados” finais, sublinhou numa conferência de imprensa em Genebra a porta-voz do escritório da ONU naquele país, Ravina Shamdasani, citada pela Angop.
As eleições de 30 de Dezembro, que deveriam ter ocorrido em 2016 e que foram adiadas dois anos pelo Presidente, Joseph Kabila, deram a vitória, segundo os resultados provisórios, ao líder da oposição, Félix Tshisekedi, seguido de outro candidato da oposição, Martin Fayulu, que denunciou a existência de fraude eleitoral.