O mundo assiste com preocupação as queimadas que consomem de forma contínua a floresta amazónica. Uma floresta localizada no Brasil que pela sua importância é considerada “pulmão do mundo”. As queimadas na Amazónia não são novidade, contudo a intensidade aumentou muito com a eleição de Jair Bolsonaro, cuja indiferença em relação ao meio ambiente é conhecida desde a altura da sua campanha eleitoral.
Dada a importância da Amazónia, as reações às queimadas estão a multiplicar-se. Por exemplo, Emmanuel Macron, Presidente da França, disse: “A nossa casa está a queimar” e convocou o Grupo dos Sete (G7), países mais desenvolvido – França, Itália, Reino Unido, Estados Unidos da América, Canadá, Alemanha e Japão ‒ para se reunirem de emergência e discutirem a questão das queimadas na Amazónia. Por sua vez, António Guterres, secretário-geral da ONU, disse: “não podemos permitir a destruição da maior fonte de oxigénio e biodiversidade do planeta”. Na mesma senda, María Espinosa, presidente da Assembleia Geral da ONU, lembrou que as florestas amazónicas são cruciais para enfrentar as mudanças climáticas.
Dentre as reacções acima apresentadas a que nos parece mais significativa é a de Macron, por fazer apelo à acção. Ao convocar o G7, Macron está ao mesmo tempo a pressionar os seus parceiros a se posicionarem sobre os incêndios que estão a ocorrer na amazónia. Este apelo pode ter vários resultados, dentre eles gerar uma onda de solidariedade internacional em relação à Amazónia e, consequentemente, mudar o carácter apático da política ambiental de Jair Bolsonaro. Leia mais…
Por Paulo Mateus Wache*
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