
Facto curioso é que quem está nesta condição, muitas vezes nem sequer percebe. Mas também há quem tem consciência, porém não encontra forças suficientes para travar o abuso, afirma Guilex Cossa, psicóloga, em conversa com o domingo.
Entretanto, vozes do antigamente, quando chamadas à posição de conselheiras, orientam: “lehisa mbilu” (seja paciente; engula o choro). É precisamente o que defende Cecília Sitoe, uma anciã, que a dado momento da conversa com nossa Reportagem afirma que para escapar deste tormento há que dobrar o joelho e “pedir a Deus que o seu parceiro mude de comportamento”. Deste modo, entende que “a oração é poderosa” o suficiente para curar uma mente, até certo ponto, diabólica.