
A eructação só é considerada uma doença quando se torna muito frequente e incomoda o paciente. A principal causa de eructação excessiva é a eructação supragástrica, na qual o ar, que é puxado para o esôfago pela contracção do diafragma e relaxamento do esfíncter esofagiano superior, é imediatamente liberado, sem chegar ao estômago. Geralmente está associado a factores como ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia e outras alterações do sistema nervoso central, entre outras.
O tratamento da eructação supragástrica envolve reconhecer o problema e, em casos seleccionados, ser avaliado por psiquiatra ou psicólogo. Por fim, um médico deve ser consultado se a eructação for muito frequente e causar incómodo ou se houver a presença dos sinais de alarme descritos acima.
A prevenção é feita evitando tabagismo, estresse emocional, bebidas gaseificadas, chicletes e alimentos de difícil digestão, que retardem o esvaziamento gástrico, ou que relaxem o esfíncter esofagiano inferior, como alimentos gordurosos, menta e chocolate. As refeições devem ser feitas com calma e sem conversar.
Escrito por Leonardo Peixoto