
O que nos foi dado a observar? Constatámos (certificámos) não só a imponência e sublimidade da centenária árvore, como também que, na verdade, ainda persiste o braço-de-ferro (ou prova de força) entre o líder comunitário Nyang’ombe, (aportuguesadamente tratado e chamado por Nhanombe), que defende, como é seu dever e direito, a preservação e manutenção do local onde se encontra o sagrado “embondeiro centenário”, e a necessidade de colocar um marco histórico para assinalar a passagem pelo sítio da caravana do intrépido marinheiro português Vasco da Gama, não permitindo a sua violação pela abstracta cidadã que, saída donde saiu, (sem nome nem assinatura), desafiando a tudo e todos, adquiriu, (vendido por não se sabe quem), um cantinho daquele lugar histórico, e ergueu a escassos metros da grande árvore uma cubata de mais ou menos dois metros quadrados e três de altura, sem nenhuma divisão interior, nem um orifício ou abertura algo parecido com uma janela, o que nos leva a deduzir que se calhar a choça destina-se para fins sem nome.
Por Kandiyane Wa Matuva
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