
Durante igual período está igualmente projectada a construção de 200 novas escolas secundárias, correspondentes a cerca de 2000 salas de aula, beneficiando pouco mais de 220.000 alunos.
Segundo o Presidente da República, a meta é o aumento do número de alunos inscritos no ensino secundário, sobretudo, do 1.º ciclo, passando de 859.406, em 2019, para cerca de 1.559.780, em 2024, no âmbito da educação básica de 9 classes.
ANALFABETISMO EM QUEDA
Moçambique viu reduzida a taxa de analfabetismo na sua população que desde Junho de 1975 (Independência Nacional) caiu de 93% para 39% em 2019.
Para o Presidente da República, Filipe Nyusi, trata-se de um importante ganho para os moçambicanos que no mesmo período viram o país a aumentar a taxa líquida de escolarização, sendo que actualmente em cada 100 crianças com a idade de 6 anos, que é a idade de ingresso na escola, 79 estão a estudar.
O ensino secundário também assinalou notáveis avanços. Graças ao esforço de todos os moçambicanos foi possível, nos últimos anos, expandir a oferta deste nível de ensino e reduzir disparidades geográficas e de género.
“No ensino primário do primeiro grau já atingimos praticamente a paridade de género, em todas as províncias do país”, elucidou o estadista moçambicano.
Ressalvou que, apesar dos progressos alcançados, persistem desafios, nomeadamente: turmas com alunos a estudar ao ar livre.
“As nossas turmas são cada vez maiores. Os maiores rácios estão nas províncias de Nampula (com 83 alunos por professor), Cabo Delgado (77), Zambézia (74 ) e Niassa (com 70 alunos por professor). A província de Manica apresenta a média de 56 alunos por professor, portanto, um dos melhores rácios do país”, observou.