
Amade Miquidade observou que o terrorismo é uma ameaça crescente e organizada, com capacidade para explorar as fronteiras porosas e que a situação de Cabo Delgado é complexa como já se referiu em ocasiões anteriores na magna Casa do Povo.
Sobre as empresas contratadas para garantir segurança nas áreas onde ocorre a prospeção dos hidrocarbonetos em Cabo Delgado, Miquidade explicou que após a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992 a estrutura e organização da defesa nacional foi desmantelada e desestruturada por uma paz que não se materializou.
“Os novos actores económicos que entram têm uma dinâmica securitária específica. A continuidade destes investimentos demanda uma segurança especializada em meios que não temos e em qualquer parte do mundo onde operem, a componente segurança é atribuída a grupos específicos os “consultores de segurança”. Não somos excepção, nem conseguiremos com estes problemas que atravessamos”, observou.