
Estamos a falar de deslocados que não cruzaram fronteiras internacionais, continuando a viver dentro do seu próprio país, contudo, desprovidos de quase tudo, reiniciando a vida do nada e expostos a uma situação de vulnerabilidade extrema, desnecessária.
Trata-se de pessoas ou grupos de pessoas forçadas ou obrigadas a fugir ou a abandonar as suas casas ou seus locais de residência habituais, particularmente em consequência de efeitos de conflitos armados sem motivo racional.
Só em Cabo Delgado, estima-se que existam 200 mil moçambicanos a viver nesta condição, vítimas do terrorismo.
Na província de Manica, cerca de duas mil pessoas foram forçadas a abandonar Mucororodzi, Madziachena e Pindanganga e a fixarem-se no distrito de Gondola. Leia mais...