
O uso de máscaras, indispensáveis para a protecção contra o novo coronavírus, tem sido uma barreira para o aprendizado de alunos com deficiência auditiva, uma vez que a deficiente comunicação alia-se à impossibilidade de fazer a leitura labial, como recurso para compreensão.
Já os alunos com deficiência cognitiva enfrentam dificuldades para compreender e cumprir as medidas de prevenção, facto que exige maior atenção dos professores que devem manter o distanciamento social.
De acordo com dados do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), existem no país cerca de 164.876 crianças e jovens com algum tipo de deficiência, dos quais 103.276 são menores de 14 anos e apenas 47,6% dessas crianças estão nos ensinos primário e secundário.
Apesar de o ministério ter estratégias com vista a criar condições consideradas necessárias para a educação inclusiva e desenvolvimento das crianças com deficiência, o novo coronavírus veio colocar à prova a capacidade das escolas para garantir a aprendizagem destes alunos. Leia mais...