
Segundo Edney Vieira, presidente da Associação dos Produtores de Cimento e Betão, “são factores que impuseram ao sector cimenteiro uma conta pesada e, por causa da pandemia, resolvemos não fazer ajustes de preço durante o período crítico - que foi o de emergência - que vigorou até finais de Agosto. Em Setembro, a economia reabriu e foi quando fizemos o ajuste”.
Entretanto, explicou que este ajuste não chegou a 15 por cento, principalmente tendo em conta o aumento em cerca de 25 por cento dos custos por causa da flutuação cambial e energia. Com efeito, “o preço ainda está descompensado em relação àquilo que devia ser a regra normal do mercado, que é o repasse de um custo que não é produtivo”, destacou Vieira.