
Nyusi disse que um maior acesso às praias, bares, barracas e centros sociais não pode ser uma porta aberta para que a pandemia da covid-19 se venha a agravar em Moçambique.
“Não estamos satisfeitos com o que está a acontecer. No caso de prevalecer o desrespeito e abusos, voltaremos a adoptar medidas duras, ou seja, iremos paralisar estes estabelecimentos novamente. Desta forma, é preciso que os donos dos mesmos saibam ser vigilantes. A Polícia da República de Moçambique poderá ser chamada, a qualquer momento, para fazer cumprir a lei em defesa dos moçambicanos e de Moçambique”.
Nyusi disse que a sua decisão de reabertura destes estabelecimentos visa permitir que sectores da sociedade moçambicana se possam ajustar, de forma progressiva e razoável, ao novo normal.
“No entanto, a irresponsabilidade de muitos concidadãos coloca em causa a nossa visão de proteger a vida dos moçambicanos e reanimar a nossa economia promovendo algumas oportunidades para os moçambicanos de pequena renda. O lazer está a ficar acima da saúde e do aumento das rendas das famílias do país...”, lamentou.
Nyusi lembrou ainda que o mundo está perante um estudo que indica o surgimento de novas variantes do novo coronavírus. Sendo fundamental que os moçambicanos aumentem o rigor na protecção uma vez que a vizinha África do Sul, segundo informações cientificamente comprovadas, indicam casos já diagnosticados.
“Não iremos transigir a defesa da saúde de todos. Não iremos transigir na defesa da vida. Pedimos mais uma vez a todos os moçambicanos o cumprimento das medidas e prevenção contra a covid-19 ”.
Filipe Nyusi falava no âmbito do patenteamento dos primeiros adjuntos de comissário da migração, Daniel Junior Nhamussua e Renamo Furuma.
Aos promovidos exigiu maior rigor e responsabilidade comportamental uma vez que “a patente que vos foi atribuída enquadra-se na patente mais alta dos oficiais da migração e representa”.