
Propostos pelas respectivas formações políticas que os apoiam, um duelo entre Ouattara e Gbagbo ocorreria, em parte, em igualdade de circunstâncias. Tanto um como o outro são considerados líderes “insubstituíveis”, pelos respectivos apoiantes, para assumir a presidência do país. Os dois já serviram a Costa do Marfim por dois mandatos consecutivos. Gbagbo presidiu o país entre 2000 e 2010. Ouattara assumiu a presidência em 2011 e este ano (2020) marca o término do seu segundo mandato presidencial.
O presidente Ouattara concorre à sua própria reeleição, depois de quebrar uma promessa que havia feito em Março sobre a sua intenção de deixar o poder para gerações mais novas. No entanto, quis o destino que o seu escolhido para lhe suceder, o antigo primeiro-ministro Amadou Gon Coulibaly, perdesse a vida. Em face da “inexistência”, no seu partido político, de alguém com capacidade de o suceder, Ouattara viu-se “forçado” a voltar atrás na sua promessa e aceitar o convite para “prosseguir e consolidar o programa de desenvolvimento já iniciado”. Leia mais...
Por Edson Muirazeque *
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