
Foram dias difíceis
- Bruna Arminda, estudante
Os dias que ficámos em casa foram difíceis, entendiantes e cansativos. Não podíamos ir à escola, mas fizemos de tudo para cumprir com as medidas.
Penso que se todos tivéssemos cumprido com as regras, não teríamos o actual número de infectados. Há pessoas que faziam festas, colocando em risco a saúde de muita gente. Nos próximos dias penso que não vai mudar nada, porque os números tendem a aumentar.
Houve sofrimento
- Nelson Cossa, jurista
Foram meses de sofrimento, tivemos uma economia bloqueada, o que se reflectiu na vida do cidadão, com muito sufoco por causa da subsistência das famílias. Também foram meses de muito medo e de aprendizagem.
Nós sabemos que já era difícil viver em Moçambique, mas com a pandemia as coisas pioraram. Foi um período que nos ensinou novas formas de viver e acredito que os próximos dias serão mais complicados, porque vai se chamar a responsabilidade de cada um no combate à doença.
Período complicado
- Cecília Macamo, logística
Foi complicado, tivemos de nos adaptar a uma nova forma de viver e nos afastarmos das pessoas que gostamos. Sofremos porque não foi possível evitar a propagação da doença.
Esses elementos todos tornam tudo difícil. Os próximos dias serão mais complicados. Infelizmente, teremos de manter os hábitos, porque a doença continua no meio de nós.
Comportámo-nos bem
- Eduardo Mulungo, reformado
Penso que tivemos um bom comportamento durante o estado de emergência, tendo em conta que é uma doença que se espalha facilmente. Neste momento estamos bem colocados. Outros países têm um número elevado de mortes.
Agora, temos de começar a pensar em abrir tudo, escolas, empresas e mercados, que é para garantir a subsistência, porque de contrário, essa pandemia vai nos fazer desaparecer.
Fotos de Carlos Uqueio