Segundo Rosa Bambamba, secretária para Área de Administração e Finanças daquela agremiação, cerca de dois mil trabalhadores domésticos encontraram-se em situação difícil, deste número cerca de 500 estão beneficiar de cestas básicas, mas a ideia é abranger gradualmente a todos.
“Devido à pandemia, a comemoração deste ano é diferente. Fizemos palestras e distribuímos cestas básicas para os trabalhadores domésticos que se encontram em situação crítica. As cestas foram doadas pela Confederação Internacional dos Trabalhadores Domésticos”, disse.
Acrescentou que também contam com apoio de outros parceiros como o Centro de Desenvolvimento dos Sindicatos da Bélgica, Centro de Solidariedade dos Sindicatos da Finlândia e a Organização dos Trabalhadores Moçambicanos (OTM- Central Sindical) que disponibilizou cerca de 300 máscaras.
De referir que a Conferencia Internacional do Trabalho adoptou a Convenção 189 que é relativa ao trabalho digo e reconhece o valor económico e social dos trabalhadores domésticos. Além disso, estabelece os direitos básicos como contratos, melhores condições, saúde e segurança no local de trabalho, salário mínimo que permita que contribuam para a Segurança Social.
Entretanto, este instrumento, aprovado em 2011, ainda não foi ractificado no nosso país. “A nível do continente africano apenas três países ractificaram nomeadamente, África do Sul, Guiné Conacri e Maurícias”, lamentou.