
A imprensa sobre o Médio Oriente tem estado a ser dominada pela notícia do assassinato de Mohsen Fakhrizadeh, um cientista iraniano que os serviços de inteligência do Ocidente e de Israel consideram ser o responsável de um programa secreto de criar uma bomba atómica. As autoridades de Teerão apontam o dedo acusatório ao Estado de Israel, indicando que a acção criminosa foi orquestrada com o beneplácito dos EUA de Donald Trump. Tanto Tel Aviv como Washington não reagiram à acusação, pelo menos até o momento em que se escreviam estas linhas. No entanto, os governos de Israel e dos EUA parecem ser os maiores beneficiários do resultado do assassinato de Fakhrizadeh.
O Irão está a desenvolver um programa nuclear do qual insiste que tem intenções meramente de produção de energia e não de produção de armas nucleares. Entretanto, os seus detractores, especialmente Israel e os EUA, não acreditam na sua “narrativa” de prossecução de programa nuclear com fins pacíficos. Aliás, o agora assassinado cientista, Mohsen Fakhrizadeh, era considerado como sendo o mentor de uma dimensão armamentista do programa nuclear iraniano que foi desmantelada em 2003. Apesar do alegado desmantelamento dessa dimensão, as autoridades de Tel Aviv e Washington sempre mantiveram que Teerão estava a tentar restaurar o seu programa com finalidade militar. Leia mais...
Por Edson Muirazeque *
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