Espera-se muita cor e luz na cerimónia de abertura da 22ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN), que arranca hoje, dia 14 de Fevereiro, devendo terminar a 6 de Março. As cidades de Nouakchott e Nouadhibou – a primeira irá acolher a festa de abertura – vestiram-se a rigor e adornaram-se com as melhores cores para esta que que é a primeira grande competição desportiva continental que o país acolhe desde a sua independência. Está tudo a postos. Hoje será posta à prova a capacidade organizativa deste país, que acolhe a competição num contexto de pandemia, em que a presença do público praticamente estará interdita no Stade Olympique de Nouakchott. Para animar anda mais a festa, a selecção da casa terá que vencer a sua congénere dos Camarões (campeã em 1995), em jogo inaugural do grupo “A”, o mesmo onde Moçambique está inserido.
Para além dos hotéis e os campos preparados, foram mobilizados recursos humanos e materiais para que este grande evento alcance o sucesso desejado, afinal este é momento único para os anfitriões se exporem ao mundo.
Basta lembrar que quando a selecção principal deste país se qualificou para o CAN de 2019, saía do anonimato um país cuja identidade desportiva passava despercebida no panorama desportivo africano e não só, mas o trabalho notável levado a cabo pela Federação de Futebol da República Islâmica da Mauritânia (FFRIM) está a surtir o efeito desejado, aliado ao investimento que está a ser positivamente correspondido. A equipa mauritana está automaticamente qualificada como país organizador. Esta é a sua primeira participação na competição.
RAIMUNDO ZANDAMELA