A formalização do pedido de desvinculamento é o culminar de um conjunto de ameaças que há vários meses Donald Trump fazia contra a OMS. O presidente norte- -americano mostra-se frustrado com os alegados erros iniciais cometidos pela OMS ao lidar com a pandemia. Diz-se que, apesar de a China ter reportado a existência do vírus somente a 31 de Dezembro de 2019, nos meados de Novembro já havia indícios de que o vírus já estava a circular na cidade chinesa de Wuhan. Com efeito, a OMS é acusada de ter demorado em agir para evitar o alastramento do vírus.
No meio de várias acusações, Trump não perdoa a OMS por não ser “subserviente” às suas exigências e por estar alegadamente em “conluio” com a China. Trump ameaçou, e cumpriu, que se a OMS não efectuasse reformas o seu país iria congelar os fundos que tem contribuído para a organização. Apesar de não ter especificado as reformas que queria ver feitas na instituição, em Abril os EUA decidiram congelar o seu financiamento e intensificaram as ameaças da sua retirada da organização. Trump considera que a OMS é demasiado benevolente em relação à China, um país que ele elegeu como “inimigo número um” na sua política de “tornar a América grande de novo”. Não agrada a Trump o facto de a instituição não efectuar críticas abertas a Pequim, indiciando-a de ser a responsável pela origem e alastramento do vírus. Leia mais...
Edson Muirazeque *
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