
A informação caiu que nem uma bomba de neutrões no regaço de Bula-Bula… Números à parte (e olha que estamos a falar de quinze raparigas), faz uma certa confusão esta coisa de aparecerem grávidas no meio de um quartel onde não é suposto tal se registar. Pior quando estamos a falar de um centro de formação de agentes da Lei e Ordem.
Uma coisa é certa, pela primeira vez, alguém teve coragem suficiente para destapar o véu e mostrar-nos de que material se fazem alguns agentes que volta e meia são envolvidos em actos criminais: a coisa vem da formação; lá aprendem a violar a lei sem pejo nem piedade…: se os próprios instrutores não se dão ao respeito, que será dos seus instruendos?
Mas, voltando ao “Caso das 15 de Matalana”, a coisa parece que precisa de um tratamento “draconiano”, que não se limite apenas em devolver às origens as futuras mães e nem uns burocráticos processos disciplinares que culminarão com eventuais suspensões ou outra coisa qualquer. Ali, meus caros, há no mínimo um crime de assédio sexual. Em meio à pandemia da covid-19, onde todos os cuidados são poucos, como conceber que instrutores – pessoas que devem insuflar nos instruendos ideias positivas, conhecimentos científicos, espírito patriótico, auto-estima, etc. – sejam os primeiros pecadores?; que se aproveitem das fragilidades próprias de quem está fora do seu meio (vale lembrar que Matalana recebe candidatas de todo o país)?; não cabe na cabeça de Bula-Bula que tal possa acontecer…Leia mais...