
Ora houve eleições por aquelas bandas. Trump, que concorria para a sua própria sucessão, caiu de bruços. Joe Biden, ex-vice de Obama, guindou-se na primeira posição. Imediatamente, o ainda inquilino da Casa Branca desceu o pau em tudo o que se mexia à sua volta: esperneou, gritou alto e bom som que houve fraude.
Fraude?
Até as estátuas viraram-se para aquele lado... então o país mais democrático do mundo, defensor dos direitos humanos e outros tantos títulos, também era vulnerável ao vírus da fraude?
Mas o que mais chamou a atenção de Bula-bula foi o silêncio sepulcral das ONG que, regra geral, quando se trata de um país africano e de Moçambique em particular, fazem um escarcéu dos diabos. Não é preciso dizer mais... para elas, as tais ONG, em Moçambique nunca houve eleições justas e transparentes.
Agora que a coisa se deu lá de onde vem a mola que os mantém activos, quedam-se mudos. Nem um comunicadozito a protestar. Nada. Silêncio total. Quando é o patrão a fumaça não deixa ver nada mais nada menos do que a ponta do umbigo.
Afinal a democracia tem cores e regras diferentes?