
O aumento do uso de produtos transaccionais e de transferência tem sido o principal factor para o aumento da inclusão financeira formal, daí que a moeda electrónica entra como uma alternativa sem substituir, no entanto, a propriedade de uma conta bancária.
Segundo Sílvio Chiau, gestor do Financial Sector Deeping Moçambique (FSD-Moçambique), a fraca contribuição dos bancos na inclusão financeira deve-se à baixa renda da maioria da população moçambicana, uma vez que cerca de 64 por cento das famílias são dependentes da agricultura de subsistência e de actividades informais.
Não obstante isso, mais de 50 por cento da população moçambicana têm acesso a um celular básico, facto que contribuiu para que só em 2019 o país tivesse mais de 60 mil agentes de moeda electrónica contra cerca de 400 agências bancárias.
Para além disso, a falta de burocratização no acesso a serviços financeiros de moeda electrónica é também um dos factores que explicam as grossas massas de utentes que este sector movimenta. Leia mais...