
Em Julho de 2020 o Governo de Pequim insurgiu-se contra a compra do sistema de misseis Patriot no valor de 620 milhões de dólares americanos e anunciou que imporia sanções à empresa industrial militar americana Lockheed Martin, por vender armas a Taiwan. A China vê esse acto, de venda de armas a Taiwan, como prejudicial ao seu objectivo de integrar Taiwan no seu território como província. A esta colocação de Pequim, Washington respondeu na voz do secretário de Estado, Mike Pompeo, que realçou que a venda de armas a Taiwan faz parte da sua política externa, portanto a China teria de repensar e recuar nessa pretensão de sancionar a Lockheed Martin.
Para além da venda de armas, Pequim tem-se posicionado de forma hostil à presença ilegal da força aérea no mar do Leste e Sul da China. Por exemplo, um RC-135W da Força Aérea dos EUA entrou no espaço aéreo de Taiwan, a 27 de Julho de 2020. Esta acção e outras que têm acontecido com maior intensidade desde a chegada de Trump à Casa Branca põem Pequim numa situação de intensificar a sua presença militar naquela região para evitar ou minimizar as operações americanas no mar da China. Leia mais...
Por Paulo Mateus Wache*
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