
“Face a este caso de força maior e por dever cívico, decidi responder favoravelmente ao apelo dos meus concidadãos pedindo-me para ser candidato nas eleições presidenciais de 31 de Outubro de 2020… Os recentes acontecimentos trágicos… deixam um vazio na equipa que eu tinha posto em prática para prosseguir e consolidar o programa de desenvolvimento económico e social…”.
Foi com as palavras do trecho do parágrafo anterior que Ouattara fez saber que vai continuar a ser o homem forte da Costa do Marfim. Na “Parte I” do “os insubstituíveis de África”, publicado há duas semanas nesta página, Ouattara estava ilibado da iniciativa do mito da insubstituibilidade. Até o momento do pedido do seu partido para se recandidatar, em face da morte brusca do seu sucessor, Ouattara gozava do benefício da dúvida por ainda prevalecer a promessa feita em Março sobre o não a um terceiro mandato. O benefício da dúvida poderia prevalecer mesmo depois de ele aceitar o “pedido” do seu partido. No entanto, uma análise ao seu discurso de aceitação do “pedido” já não o inocenta da crença da sua própria insubstituibilidade. Leia mais...
Por Edson Muirazeque *
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