
O bairro do Zimpeto é famoso pelo Estádio Nacional, Vila Olímpica e pelo concorrido mercado grossista. Poucos sabem que ali, às suas barbas, existe um armazém que conserva toda a história de pesquisas e produção de recursos petrolíferos até aqui realizados no país desde 1950.
As obras de construção do Armazém de Carotes do Zimpeto foram concluídas em 2010 e tornou-se operacional em 2015 depois de um meticuloso trabalho de transferência das amostras que estavam guardadas num armazém que tinha sido construído na vila autárquica de Vilankulo, na província de Inhambane.
Hoje, esta infra-estrutura preserva 653 unidades de testemunhos de sondagens (pesquisas) e um total de 39.688 saquetas de amostras de calha (fragmentos de rocha subterrânea), sendo 25.420 saquetas de calha não lavada e 14.268 de calha lavada.
Este material foi colectado na bacia de Moçambique, a mais antiga em termos de pesquisas no país, e que compreende a região interior (“on- -shore”) e costeira (“off-shore”) da província da Zambézia, em direcção ao Sul do país, integrando também Sofala e Inhambane.
Da bacia do Rovuma, cujas pesquisas são mais recentes e mais produtivas, conta-se um total de 2220 unidades de testemunhos de sondagens, das quais 11.268 são saquetas de calha não lavada e 12.947 saquetas de calha lavada. Leia mais...
Texto de Jorge Rungo
This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Fotos de Carlos Uqueio