afirmou ontem o edil de Maputo, David Simango, nas cerimónias centrais das celebrações do 10 de Novembro, Dia da cidade de Maputo
O combate à pobreza urbana, fenómeno social que atinge muitas famílias na cidade de Maputo, constitui uma das apostas, para os próximos tempos, por parte das autoridades municipais.
O presidente do Município de Maputo, David Simango, voltou ontem, no quadro das cerimónias centrais dos 125 anos da capital moçambicana, a fazer referência à questão da pobreza urbana como aspecto preocupante na urbe.
Para David Simango, o desejável é que no futuro se possa falar da pobreza como algo que faz parte da história e não se faça sentir no quotidiano de muitas famílias da cidade de Maputo.
“A pobreza urbana é muito agressiva, que não dá muitas chances aos pobres de lutarem pela melhoria de vida”, frisou o edil.
No dizer de Simango, o desafio das autoridades municipais é eliminar a distinção entre a cidade urbana e suburbana, devendo para tal haver empenho de todos os munícipes na luta pelo desenvolvimento da urbe.
Tal como explicou Simango, nos últimos dois foram desembolsados cerca de 40 milhões de meticais pela via do Plano Estratégico para Redução da Pobreza Urbana (PERPO), tendo gerado muitas oportunidades de emprego
Para além do PERPU, segundo Simango, muitas pessoas têm vindo a recorrer a outras formas de financiamento para conseguir gerar rendimentos ou investir em projectos particulares.
Para David Simango, com o empenho individual de cada um dos munícipes e honrando com as obrigações fiscais pode-se desenvolver a cidade de Maputo e se ultrapassar uma série de obstáculos que existem.
Para além de representantes do Corpo Diplomático acreditado em Maputo e de convidados, tomaram parte nas cerimónias de deposição de coroa de flores na Praça dos Heróis moçambicanos autarcas, membros do Governo, representantes de partidos políticos e população em geral.
