Pelo menos quatro províncias ficaram afectadas pelo ciclone tropical Chido, durante cerca de 48 horas. Por detrás do fenómeno que deixou um rasto de destruição, entre vidas humanas e muitas infra-estruturas, existe uma trajectória que se tornou num desafio para a ciência.
O fenómeno, que acontece em plena época ciclónica, nasceu a 5 de Dezembro, como sistema de baixa pressão, a leste-nordeste da ilha de Madagáscar, no Oceano Índico. No seu movimento, registou uma evolução quase 48 horas depois, passando para depressão tropical. Repentinamente, transfigurou-se junto às águas oceânicas, tendo passado para uma tempestade tropical severa, com ventos com rajadas entre 89 e 110 quilómetros por hora.
Os serviços meteorológicos posicionaram-se em alerta, visto ter-se notado que o sistema reunia potencial para atingir o Canal de Moçambique, particularmente a nossa zona costeira. Nas telas da meteorologia, numa fase inicial, não se apresentavam claras indicações em relação ao ponto de entrada na zona continental. Leia mais…