Alguns locais do interior de Macomia, como Mucojo e Quiterajo, que constituíam preocupação em termos de acessibilidade, por razões climatéricas e de segurança, já estão a receber assistência, de acordo com Augusta Maíta, directora-geral do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades.
Esta informação foi avançada, ontem, em Pemba, durante a conferência de imprensa, realizada com o objectivo de apresentar o quadro actual, do Norte do país, após a passagem devastadora do ciclone tropical Kenneth.
Maíta garantiu que “temos estado a trabalhar com o apoio das forças que estão no terreno, para permitir que essa acção seja feita da forma mais segura possível”. Assim, ainda ontem, sábado, uma equipa foi enviada para escalar aqueles pontos.
Reagindo à informação segundo a qual, há dias, a Sul de Macomia, um grupo de insurgentes não permitiu o trabalho de assistência às vítimas, Augusta Maíta afirmou que não tinha nenhuma indicação de suspensão de ajuda humanitária. “Hoje mesmo (no sábado) realizámos uma reunião de coordenação e não tivemos a indicação de suspensão de actividades, mas sim de que houve alguma agitação a 15 quilómetros da vila de Macomia, mas que foi prontamente respondida pelas Forças de Defesa e Segurança, que estão no local. Nós também temos a nossa equipa no terreno, e isso obviamente preocupou-nos, mas temos a informação de que esse assunto foi ultrapassado”.
Texto de Carol Banze