O país continua a registar casos de roubos caracterizados por raptos seguidos de pedidos de resgate, protagonizados pelo crime organizado, sobretudo nos grandes centros urbanos.
Segundo o Procurador-Geral da República, os autores, mantendo em cativeiro as vítimas, exigem, à força, avultadas somas em dinheiro, por meio de chantagem, ameaças às vítimas, normalmente cuidadosamente seleccionadas e aos seus familiares.
Explicou que, associada a este fenómeno, está a transacção de elevadas somas de dinheiro em numerário ou mesmo com recurso a transferências bancárias para contas sediadas no estrangeiro, destinadas ao pagamento de resgate.
“Para fazer face a estas condutas criminosas, reforçamos a capacidade técnica, de locomoção e de comunicação da PIC, afectamos magistrados e agentes da PIC para se ocuparem, especialmente, dos processos-crime relativos a esta modalidade de roubo”, informou Augusto Paulino ao Parlamento.