Choveu torrencialmente em Maputo e as estradas já não aguentam mais. Estão literalmente rebentadas. Nalgumas faixas rodoviárias de Maputo e Matola, mais parecem uma manta de retalhos.
Denunciam as já conhecidas fragilidades dos municípios no que à drenagem de águas pluviais diz respeito.
Nos dias de chuva era um ver se te avias no trânsito rodoviário nas principais artérias da capital do país e no município da Matola. Filas intermináveis de viaturas, trânsito descontrolado e, às vezes, acidentes, dão o testemunho de uma realidade que configura uma espécie de pedra no sapato dos gestores municipais no concernente a investimentos na manutenção da rede rodoviária existente, investimentos que devem necessariamente incluir canais de drenagem e aplicação de uma engenharia que desvie as águas do asfalto.
Sim. A água é o principal inimigo do asfalto. Automobilistas entrevistados pelo domingo falaram de falta de canais suficientes de drenagem em grande parte da rede rodoviária dos municípios, facto que concorre para a sua rápida degradação.
Estradas como Zedeguias Manganhela, Fernão de Magalhães, Avenida das Indústrias, o famoso troço da Mafureira, algures na Machava, e a Avenida 4 de Outubro, no município da Matola, apresentam buracos, buraquinhos e buracões, não obstante algumas terem beneficiado de reabilitação recente. Leia mais…
TEXTO DE BENTO VENÂNCIO
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