Algunsretalhistas adicionam petróleo de iluminação ao gasóleo e condensado de gás natural à gasolina, o que afecta a qualidade de combustíveis e concorre, igualmente, para a rápida danificação de viaturas.
O Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) admite que, efectivamente, tem sido fraco o controlo da qualidade de combustíveis em toda a cadeia de distribuição e comercialização, o que abre espaço para a sua adulteração, recorrendo-se frequentemente ao petróleo de iluminação como adulterante.
Moisés Paulino, director nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis, disse ao domingoque o Governo moçambicano importa 100 por cento dos combustíveis para consumo interno.
Explicou que dada a posição geoestratégica do país, permite também o trânsito, pelo seu território, de combustível aos países vizinhos da SADC, persistindo, também, o desafio de se assegurar o controlo tanto dos produtos petrolíferos destinados ao mercado interno, assim como para os que são para trânsito ou reexportação.