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Nyusi regressa ao “berço” de dirigente

Por admin

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, regressou ao “berço” de sua distinta carreira de dirigente e foi recebido como verdadeiro filho. Amanhã termina, na cidade de Nampula, uma visita de trabalho que desde passada última sexta-feira colocou o povo em festa. O estadista ensinou e aprendeu com o povo centrando particular atenção na divulgação do Programa Quinquenal do Governo e, na verificação, in loco, das condições de vida dos moçambicanos. No final agradeceu o voto confiado a si e ao partido Frelimo.

O ponto de entrada do Presidente da República à Nampula foi o distrito de Nacala Porto, onde foi recebido como bom filho que regressa à casa e que muito está a fazer visando o desenvolvimento nesta cidade em particular e na província em geral.

É que foi nesta província que Filipe Nyusi, na altura funcionário da Empresa Caminhos de Ferro de Moçambique- Norte, evidenciou sinais vitais de bom dirigente.

Com efeito, o estadista visitou, nesta deslocação, distritos que já apresentam certo desenvolvimento, elevando a crença popular no slogan segundo o qual é preciso confiar na mudança e no crescimento sustentável.

Estamos a falar de distritos como Nacala -a- Velha, Mogovolas, Ribáuè e a cidade de Nampula, onde Nyusi teve a oportunidade de dialogar com a população na perspectiva de conhecer os seus problemas e ouvir as propostas para a sua solução.

Com uma população de 5 milhões de habitantes, Nampula absorve 19,5 por cento do total da população do país e vive enrolado, em igual proporção, em problemas que exigem políticas claras e empenho abnegado. É constituída por 23 distritos e 7 municípios. Fruto da dedicação do seu povo, a produção global tem vindo a evoluir, tendo no ano passado “saltado” dos 48 975 para  54.706 milhões de meticais .

“PANELA VELHA FAZ BOA COMIDA”

“Com base naquilo que vi à entrada da vila-sede distrital, não sei por que razão este distrito  continua a chamar-se Nacala-a-Velha, porque a avaliar pelo desenvolvimento que se regista, devia chamar-se Nacala-Nova. Sei que assim chamam porque panela velha faz boa comida. É das coisas velhas que nascem as novas”, foi com estas palavras que o Chefe do Estado iniciou o comício popular para uma população aguardava a sua chegada desde as primeiras horas da sexta-feira última. O estadista chegou ao local por volta das 11 horas.

Dirigindo-se aos presentes no comício, Nyusi afirmou que levava para Nampula duas questões fundamentais, nomeadamente, agradecer o voto confiado à si e ao partido Frelimo, reafirmar a necessidade da preservação da unidade nacional, paz e progresso.

A esse respeito, o estadista moçambicano sublinhou que é preciso não perder de vista que todas as conquistas, sobretudo, a Independência Nacional, foi graças à união de todos os moçambicanos.

“Nacala-a-Velha está a mudar. Por isso, todas as tendências de dividir as pessoas devem ser postas de lado, porque podem travar o desenvolvimento deste distrito e do pais em geral, pelo que não podemos permitir que isso aconteça. Moçambique é de todos os que querem o seu desenvolvimento. Não a ameaças porque isso pode afugentar os investidores”, disse o Chefe do Estado, sublinhando que não se pode permitir a perda de vidas humanas por causa de certas vontades obscuras.

Nesta província, o Presidente da República visitou alguns empreendimentos sociais, designadamente, o Porto do carvão de Moatize, em Nacala- a- Velha, a Fábrica de Descaroçamento da Castanha de Caju em Mogovolas, o Campo de Produção de Hortícolas da Associação Vida Nova, em Ribáuè, o Laboratório de Análises de Plantas e Solos, na cidade de Nampula, dentre outros locais.

Na ocasião, Filipe Nyusi não dispensou a voz do povo nos comícios. Autorizou a intervenção de cinco ou mais pessoas para colocarem suas preocupações, mas também para aconselhá-lo sobre como deve dirigir e solucionar os problemas.

Ao desencadear a marcha de consultas e de avaliação no distrito, o Presidente da Republica, mais do que verificar o grau de execução do programa do Governo, está a tomar conta da realidade em que vive o povo que o elegeu.

A promoção de emprego, construção de pontes, abertura de mais estradas e instalação de pequenos sistemas de abastecimento de água e expansão da rede de energia são algumas das exigências que o povo colocou ao Presidente da República, não se coibindo de “puxar as orelhas” de alguns administradores, bem como falar de conflitos laborais.

ACESSO A MOGOVOLAS

CONTINUA UM BICO DE OBRAS

No segundo dia da vista a este ponto do país, o Chefe do Estado escalou o distrito de Mogovolas que dista a cerca de 75 quilómetros da cidade de Nampula, onde foi confrontado com o mau estado da via de acesso. A mesma é de terra batida, o que a torna intransitável na época chuvosa.

Neste distrito, a população pede a asfaltagem da estrada a partir da capital provincial, passando por Nametil e Mogovolas, até a vila-sede do distrito costeiro de Angoche, numa extensão de 175 quilómetros.

Entretanto, neste distrito a população está satisfeita com a revitalização da indústria do caju, que aumentou, sobremaneira, oportunidades de emprego, reduzindo-se deste modo o número de desempregados.

Esta indústria emprega qualquer coisa como 800 trabalhadores que produzem quatro toneladas de castanha de caju por ano.

Falando sobre a estrada Nampula até Angoche, passando por Mogovolas, o Chefe do Estado garantiu que a obra será executada ainda neste quinquénio uma vez que o projecto da sua execução foi concluído e já tem financiamento garantido.

NACALA-A-VELHA:

A dinâmica induzida pelo carvão mineral

O distrito de Nacala- a- Velha vive a festa de desenvolvimento. Em 2009, apenas uma única viatura, por sinal do administrador, é que circulava nas poucas estradas do distrito.

Hoje por hoje, 400 viaturas circulam nas suas rodovias, vinculadas, na sua maioria (60 por cento), aos trabalhos de edificação da terminal do carvão mineral provenientes das terras quentes de Tete.

Aliás, o projecto da construção da terminal do carvão é um dos grandes impulsionadores do desenvolvimento que se regista na zona, pois, até ao momento fala-se da aplicação de cerca de dez mil milhões de dólares.

Este projecto que está a mudar a face do distrito compreende a construção de uma linha férrea que vai até Moatize, na província de Tete, passando pelo vizinho Malawi, numa extensão de 912 quilómetros.

Com sua finalização , Nacala-a-Velha passará a “constar no mapa”, pontificando  como principal porto para exportação do carvão mineral para diferentes cantos do mundo, tornando cada vez mais robusta a economia do distrito.

Mas não é apenas a linha ferro-portuária que faz com que este distrito exiba hoje um sorriso diferente: desde finais de Maio último Nacala-a-Velha conta com mais uma escola secundária, construída de raiz.

Pormenor interessante desta escola é que as dez salas foram baptizadas com nomes dos primeiros dirigentes do Estado moçambicano, bem como de alguns heróis nacionais, cuja trajectória foi importante para a libertação do país do jugo colonial português.

O outro sinal do desenvolvimento que se regista neste distrito está relacionado com a existência de pelo menos duas instituições bancárias, bem como 7 lojas para a venda de diversos produtos alimentares.

A par destes investimentos, bastante saudados pela população local, desfilam infra-estruturas que albergam serviços administrativos em todas as seis localidades.

Nyusi trabalha hoje em Ribáuè

Filipe Nyusi, vai trabalhar hoje no distrito de Ribaue, onde a população está alegre devido ao desenvolvimento assinalável que se regista com foco principal na melhoria das vias de.

Neste distrito, o Presidente da Republica participará, dentre outras actividades, no Festival da Mandioca, um tubérculo que, para além de alimentação, é usado igualmente na produção da cerveja.

População enaltece feitos

de filho que regressa à casa

Em poucos meses de sua governação, o Presidente Nyusi já conquistou os corações dos milhares dos moçambicanos que se identificam com a sua obra. Entre vários aspectos, a população de Nampula aponta a sua abertura ao diálogo franco e com resultados concretos, bem como o apetrechamento das salas de aulas em mobiliário para o melhor desempenho dos alunos e melhoria da qualidade do ensino.

É um Presidente que gosta de trabalhar

– Acácio Agostinho, residente em Nacala-a-Velha

Plácido Albano, 25 anos de idade, disse que durante os cerca de cinco meses da sua governação, Filipe Nyusi demonstrou ser um dirigente competente e capaz.

Entre várias realizações, Plácido aponta para a iniciativa de colocação de carteiras nos estabelecimentos do ensino primário e secundário, bem como o facto de, pouco tempo depois de tomar posse, ter visitado as zonas afectadas pelas cheias.

“Estamos perante um dirigente de muito trabalho que acredita no desenvolvimento . Até em Nacala-a-Velha, onde não sonhamos no aumento do trafego rodoviário, agora só clamamos pela instalação de uma escola de condução para que mais pessoas aprendam a conduzir sem precisar de se deslocar a Nacala Porto”, disse Plácido.

Moçambique regista avanços significativos

– Luisa Pastola, funcionária pública

Para Luísa Pastola, 33 anos de idade, as realizações do Presidente da Republica nos primeiros cinco meses de governação só não conheceram mais avanços significativos devidos as ameaças de certos dirigentes dos partidos políticos da oposição.

Contudo, sublinhou que, dada a veia dialogante do Presidente , tudo se resolveu em pouco tempo e, ao que tudo indica, em breve o nível de desenvolvimento vai ultrapassar as expectativas de todos os moçambicanos, incluído dos apóstolos da desgraça.

Não fala por falar, traz resultados concretos

Jazila Martinho, residente em Memba

Filipe Jacinto Nyusi é um Presidente que gosta de dialogar e resolver os problemas do povo. Ele não fala por falar, quer resultados concretos e em pouco tempo já demonstrou que as promessas feitas durante a campanha eleitoral serão compridas, palavras de Jazila Martinho, 31 anos de idade e residente em Nacala-a-Velha.

Para ela, o passo seguinte é continuar com diálogo no sentido de trazer o líder da Renamo ao convívio pacífico e não continuar fugitivo ou em digressão pelas províncias do Centro e Norte onde tem estado a incitar a população à desobediência civil.

Sabe conviver e animar as crianças

– Paulo Cebo, professor

Paulo Cebo, 47 anos, diz que é pela segunda vez que vê um Presidente da Republica que gosta de acarinhar as crianças. Em pouco tempo que está no poder já conviveu diversas vezes com a pequenada para além de lhes convidar para o seu Gabinete de Trabalho e seu Palácio.

Sublinhou que o Chefe do Estado deve continuar com este tipo de iniciativas que transmitem certa forma de ser e estar das crianças com as quas tem convivido. Há pouco tempo vi-lhe bastante descontraído a conversar e a ensinar as crianças sobre vários aspectos da cultura geral e da história do país, assinalou.

Domingos Nhaúle
Nhaule2009@gmail.com

 

 

 

 

 

 

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