Na província de Inhambane, a anunciada paralisação de actividades pelos médicos moçambicanos não afectou o funcionamento normal das diversas unidades sanitárias da província.
Dos trinta e sete médicos existentes, apenas seis aderiram à greve, tendo sido convidados na última quarta-feira pela Direcção Provincial da Saúde a um diálogo, cujo objectivo era consciencializá-los da necessidade de retomarem as suas actividades.
O director provincial da Saúde em Inhambane, Naftal Mathusse, disse que os restantes médicos não interromperam as suas actividades, o que significa que a ausência dos seis não chegou a afectar o funcionamento normal das unidades sanitárias.
Acrescentou que, no encontro, os médicos grevistas, que desde a última segunda-feira não se apresentaram nos seus postos de trabalho, mostraram vontade de retomar as suas actividades.
“Reconhecemos algumas situações no rol das preocupações dos médicos, mas o Governo está a tentar encontrar soluções, o que significa que a paralisação das actividades não pode ser o melhor método, pois cada um fez um juramento assumindo trabalhar para salvar vidas” – disse Naftal Mathusse, acrescentando que o respeito pela vida humana deve ser característica do profissional da Saúde.
Estão em funcionamento na província de Inhambane cento vinte e quatro unidades sanitárias.