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GÁS NATURAL DO ROVUMA: Coral Sul contribui para a receita próximo ano

Por Idnórcio Muchanga

O Governo espera que o início, em meados do próximo ano, da produção de gás natural no projecto Coral Sul na Área 4 da Bacia do Rovuma venha a contribuir para a arrecadação de receitas para o Estado.

Este projecto “offshore” (no mar) foi concessionado à Mozambique Rovuma Venture (MRV), que é uma ”joint venture” co-propriedade da Eni, ExxonMobil e CNODC, com 70% de interesse participativo, a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P. (ENH), com 10%, a Galp Energia Rovuma B.V. com 10% e a KOGAS Moçambique Ltd., com 10%.

Neste momento, a construção da plataforma flutuante pela Samsung na República da Coreia do Sul está numa fase adiantada prevendo-se que esteja nas águas territoriais moçambicanas ainda este ano ou princípios do próximo. O investimento para este projecto é de cerca de 7 biliões de dólares norte-americanos, prevendo-se a geração de lucros directos na ordem de 39,1 biliões de dólares, dos quais cerca de 19,3 biliões para o Estado moçambicano durante 25 anos.

A decisão final de investimento foi anunciada em Junho de 2017 e a campanha de perfuração dos 6 furos que irão corporizar o projecto iniciou em Setembro de 2019.

No entanto, devido à eclosão da pandemia da covid-19 e em consequência das medidas impostas para conter a propagação da doença, as concessionárias solicitaram ao Executivo a reprogramação das actividades de perfuração e conclusão da montagem dos sistemas de produção de gás para 2021.

A 14 de Janeiro de 2020 foi lançado o casco da plataforma flutuante de LNG, que consistiu na saída da infra-estrutura em construção da doca seca para o cais e em Maio iniciou a montagem do primeiro módulo de superfície do casco da plataforma.

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