Os resultados do apuramento geral das V eleições autárquicas anunciados esta tarde pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) indicam que o partido Frelimo elege 44 “cabeças-de-lista” que serão os presidentes dos Conselhos Autárquicos. A Renamo conquistou 8 e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), uma autarquia.
Os membros da CNE aprovaram por consenso os resultados da centralização nacional do apuramento geral, exceptuando os referentes aos municípios de Monapo (Nampula), Alto Molocué (Zambézia) Moatize (Tete), Marromeu (Sofala) e Matola (província de Maputo), para os quais teve de se recorrer à votação.
Segundo o documento lido pelo presidente da CNE, verifica-se, em algumas autarquias uma igualdade de mandatos entre a Frelimo e Renamo, designadamente, Monapo (15), Ribáuè (8), Malema(8), Alto Molocue ( 10), e Marromeu ( 8).
De acordo com a deliberação 86/CNE/2018, de 23 de Outubro, a Frelimo ganhou a totalidade dos conselhos autárquicos de Manica, Tete, Inhambane, Gaza e Maputo; 2 em Nampula; 4 em Cabo Delgado; 4 no Niassa; 5 na Zambézia e 4 em Sofala.
Presentes no acto da divulgação dos resultados pela CNE, os mandatários da Frelimo, Verónica Macamo Dlhovo e do MDM, José de Sousa, congratulam-se com os números anunciados. A Renamo, através de André Magibire, classifica as eleições de fraudulentas.
Verónica Macamo disse que a Frelimo vai honrar o voto dos munícipes cumprindo com todas as promessas eleitorais, tendo em vista a melhoria das condições de vida das pessoas.
Por seu turno, André Majibiri afirmou que o seu partido foi o grande vencedor, uma vez que à data das eleições tinha sob sua responsabilidade apenas um município, nomeadamente da cidade de Nampula.
Enquanto isso, José de Sousa reconhece a derrota e diz que o MDM vai trabalhar para conquistar mais vitórias nos próximos eleitorais.
Os resultados eleitorais anunciados esta tarde serão remetidos ao Conselho Constitucional, órgão competente para a validação e proclamação.
Refira-se que as eleições de 10 de Outubro foram consideradas livres, justas e transparentes pelos observadores nacionais e estrangeiros.
