O Governo e a Renamo vão se juntar para neutralizar qualquer um que se mostre relutante a entregar as armas de fogo na sua posse, com o intuito de continuar a ameaçar a população, tal como assegurou quinta-feira, o Presidente da República, Filipe Nyusi, depois da assinatura do Acordo de Cessação Definitiva das Hostilidades Militares.
Esta terá sido a primeira reacção do Chefe de Estado depois dos ataques armados contra duas viaturas protagonizados por desconhecidos, no final da tarde de quarta-feira, na Estrada Nacional Número Um, no distrito de Marínguè, na região de Nhamapaza, na província de Sofala, e que resultaram em um morto e um ferido, além de danos materiais avultados.
Sem acusar a quem quer que seja, o Presidente da República considerou os protagonistas dos disparos como inimigos da paz, que não querem ver os moçambicanos a viverem num ambiente de tranquilidade.
“Ouvi que há umas pessoas que estão a ameaçar outras. Não são necessariamente elementos da Renamo, até porque estive a conversar com o presidente da Renamo sobre este assunto”, disse Filipe Nyusi na cidade da Beira para onde se deslocou horas depois da assinatura do acordo.
Texto de António Mondlhane
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