O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) já deu início ao processo de transição da coordenação da assistência humanitária às vítimas do ciclone Idai e das cheias no quadro da implementação da estratégia de saída das equipas de nível central para que as de nível provincial, distrital e municipal prossigam com os trabalhos.
Segundo a directora geral do INGC, Augusta Maíta, a sociedade moçambicana e o mundo devem perceber que o Idai afectou a cidade da Beira e toda a província de Sofala, Manica, Zambézia e Norte de Inhambane e que existem razões objectivas que levaram esta instituição a posicionar-se na cidade da Beira e não em outros locais.
“Não foi por ser a zona de maior impacto mas, sobretudo, porque é a área que mais condições logísticas nos oferecia através do Porto da Beira e do Aeroporto Internacional para que se fizesse a operação logística, de busca e salvamento”, disse.
A decisão de retirada da equipa central, que nos foi anunciada pela directora geral do INGC, Augusta Maíta, está inserida no contexto da implementação dos chamados “passos seguintes à fase de resposta” que, em termos práticos, se traduzem na estabilização do processo de assistência alimentar.
Aliás, e conforme observámos há dias, toda a equipa de coordenação das actividades de emergência que estava concentrada na sala Flamingo do Aeroporto Internacional da Beira já está a realizar as suas actividades nas instalações da delegação do INGC de Sofala, localizadas nas imediações da Base Aérea local.
Texto de Jorge Rungo