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CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS: Política de paz é bússola dos moçambicanos

Por Idnórcio Muchanga

– Presidente da República, Filipe Nyusi

O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse que a equipa moçambicana que fará parte das deliberações e negociações no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), nos próximos dois anos, irá sempre pautar pela defesa do interesse nacional, política de paz e de solução pacífica de conflitos, bem como a advocacia do multilateralismo.

Numa comunicação à nação após o anúncio dos resultados da votação de Moçambique a membro não-permanente do CSNU, semana finda, em Maputo, Nyusi considera tratar-se de princípios e regras angulares que se encontram plasmados, de forma clara, tanto na Constituição da República, como na Carta das Nações Unidas, daí que sempre serão objecto de respeito e responsabilidade pelos moçambicanos.

“Ao longo da construção da nossa nação e da edificação das bases da nossa política externa, sempre pautamos por princípios que privilegiam também o respeito pela soberania e integridade territorial dos estados… esta é a postura que serve e sempre servirá de bússola para a nossa equipa nas deliberações e negociações que farão parte, nos próximos dois anos, no Conselho de Segurança”.

Destacou que os moçambicanos aceitam esta eleição, que traduz confiança, cientes de que terão sobre os seus ombros a pesada responsabilidade de não só representar o país no Conselho de Segurança, como também a de defender a região, o continente africano e a comunidade internacional no seu todo, num momento importante e cheio de desafios internacionais.

 “Assumimos conscientes de que os assuntos africanos no âmbito da missão que acabámos de aceitar ocupam mais de 60 por cento da agenda do Conselho de Segurança. Mas as questões de paz e segurança são, pela sua natureza, globais. O que nos encoraja é o facto de sabermos que a nossa Organização das Nações Unidas é alicerçada na segurança colectiva de toda a Humanidade”, sublinhou.

Lembrou que Moçambique tem história, cadastro e experiência de defender medidas de mitigação de conflitos e, acima de tudo, de promover soluções negociadas para a paz. Neste sentido, o seu empenho mantém-se inabalável. Leia mais…

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