Sua mente fervilha de ideias para solucionar alguns problemas que apoquentam a sociedade moçambicana. Por exemplo, mapear zonas de risco ou afectadas por calamidades naturais e desenvolver actividades para ocupar jovens que estão cada vez mais mergulhados em actos não abonatórios constituem algumas das suas prioridades.
E é num compartimento de cerca de 16 metros quadrados onde Cleiton Michaque, um adolescente de 17 anos, exterioriza tudo que lhe vem à mente. No seu quarto, que também funciona como laboratório, drones espalhados na parede, robôs, espécimes de controlo remoto feitos de papelão e carrinhos de arame chamam atenção.
Todos os objectos foram feitos por ele, um trabalho que desenvolve desde os oito anos de idade quando sua mãe fê-lo escolher entre dois brinquedos. Tratava- -se de um carro escolar e outro de Batman. Sucede que Cleiton escolheu o brinquedo com base em critérios incomuns para a sua idade. “Apesar de ser menor, escolhi o carro escolar porque tinha a parte electrónica”, lembra.
A escolha do adolescente reflectia, na verdade, o que ele gostaria de se tornar no futuro. Começou a investigar como o carrinho funcionava. “Fui aprimorando os meus conhecimentos. Queria entender como é que os motores e as luzes dos carrinhos funcionavam, o porquê de uns terem pneus pequenos outros não…” Leia mais…
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