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Votar com serenidade olhando para o futuro

Por Idnórcio Muchanga

Faltam poucas horas para o Dia “D”. Os moçambicanos têm a próxima terça-feira para decidirem quem deverá guiar os seus destinos nos próximos anos. Não é um exercício simples, ainda que o aparente. O gesto de preencher o cupão e introduzi-lo na urna não se esgota na sua forma mecânica. Há toda uma dimensão humanística e de cidadania que se esconde por detrás deste gesto. Ali, a modos de dizer, decide-se o futuro da Nação.

A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido, diz Marxwell Maltz. Por isso, quando se fala em sufrágio universal, significa que não há restrições para a votação. Ou seja, todos os cidadãos que estiverem dentro das normas legais têm direito ao voto. Este detalhe ‒ condição legal ‒ é fundamental e evita que pessoas alheias ao processo se façam aos locais de votação só para “apreciar a paisagem”, sendo que muitas vezes acabam conduzindo as outras a praticarem actos censuráveis.

As entidades responsáveis pela organização das eleições ‒ CNE e STAE ‒ prepararam-se para atender o maior número de eleitores (12.945.900) registado desde que o país introduziu a escolha por sufrágio universal. As informações divulgadas pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral indicam que os materiais indispensáveis para a votação já estão nos locais. Nada justificará que o processo falhe. Leia mais…

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