Moçambique está a destacar-se como um dos destinos mais procurados por turistas em África, uma posição que, se por um lado deve nos orgulhar, por outro, deve ser motivo de mais trabalho para honrarmos tal estatuto.
É demais sabido que no mundo, em geral, e em Moçambique, em particular, o turismo tende a afirmar-se como indústria estruturante para a economia, sobretudo pelos rendimentos que proporciona.
Apenas a título ilustrativo, no ano passado, estima-se que o país tenha encaixado 150,5 milhões de dólares norte-americanos, derivados de receitas do turismo internacional, contra os 107,9 milhões de dólares registados em 2016, o que representa um crescimento na ordem de 39,5 por cento.
O turismo doméstico, que representa 60 por cento do fluxo turístico do país, ainda não é contabilizado.
Dados estatísticos divulgados esta semana durante as comemorações de 27 de Setembro, Dia Internacional do Turismo, indicam que no servidor de dados há cerca de 9,5 biliões de pesquisas de países como Estados Unidos da América, África do Sul e Europa, interessados em visitar Moçambique. No entanto, apenas cerca de duas mil pessoas fizeram reservas.