Estão renovadas as esperanças da retoma dos projectos de exploração de gás natural da bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, depois de alguns meses de incertezas motivadas, por um lado, pelos ataques terroristas em Cabo Delgado e, por outro, pelo impacto da pandemia da covid-19.
A combinação destes dois factores provocou a interrupção dos trabalhos ou a redução do número de trabalhadores nas obras, o que, naturalmente, comprometeu de alguma forma o calendário do início da produção.
Entretanto, uma luz é visível ao fundo do túnel. O novo alento está subjacente nos discursos dos principais “players” dos projectos de gás natural em Moçambique, nomeadamente a Total E&P Mozambique Área 1, Limitada, concessionária e operadora da Área 1 Offshore da Bacia do Rovuma, que garante ao Governo tudo estar a fazer para a retoma do projecto a partir de 2022, de maneira que a produção tenha lugar a partir de 2026, ou seja, dois anos mais tarde em relação ao que estava estabelecido.
A Total, recorde-se, desmobilizou todo o seu acampamento montado na Península de Afunji, accionando a cláusula de força maior, como forma de salvaguardar a vida e a integridade física dos trabalhadores, dias depois do ataque terrorista à vila-sede do distrito de Palma, a cerca de 30 quilómetros do lugar onde estão a ser construídas as plantas de processamento do gás. Leia mais…
CARTOON de Sergio Zimba