As atenções do mundo inteiro estiveram, semana finda, viradas para a cidade de Vilankulu, em Inhambane, a propósito da realização da II Conferência Internacional “Crescendo Azul” sob o lema “Investir na Saúde do Oceano é Investir no Futuro do Planeta”.
Tratou-se, na verdade, de uma oportunidade para académicos, investidores, decisores, sector privado e sociedade civil sentarem à mesma mesa para definir estratégias para o melhor aproveitamento dos recursos marinhos em benefício da actual e próximas gerações.
Em África, a “Economia Azul” deve ser assunto que a todos preocupa atendendo que dos 54 países do continente, 38 são costeiros perfazendo uma área de jurisdição conjunta de cerca de 13 milhões de quilómetros quadrados, o que, à partida, impõe uma maior cooperação entre os estados no quadro da implementação da legislação regional e internacional.
Não é por acaso que as Nações Unidas declararam o período 2021-2030 como década dos oceanos, sob o signo de mais investigação científica de modo a aproveitar da melhor forma os recursos marinhos. Leia mais…
Foto de Carlos Uqueio