O Presidente da República quer uma reestruturação e modernização contínua das Forças de Defesa e Segurança (FDS). Esta reforma é pertinente quanto pontual, porquanto fecha a página da história de um país que durante vários anos viu o seu exército a se desmoronar, impedido de fazer grandes investimentos por força do Acordo Geral de Paz de 1992 e não só.
Males como o terrorismo e raptos exigem combate cerrado, determinado, conhecimento técnico e científico na abordagem da sua complexidade. Porque males novos, entre nós, exigem novas ferramentas em terreno operativo, ao mesmo tempo que impõem contra-medidas tácticas melhor direccionadas.
Na verdade, Moçambique está neste caminho de busca insensante pela ciência de há uns tempos a esta parte, o que se pode ilustrar pelo crescente número de graduados em instituições do ensino superior ou de especialização nacionais. Referimo-nos aos formados pela Academia de Ciências Policiais, Academia Militar Samora Machel, Instituto Superior de Estudos de Defesa Tenente General Armando Guebuza ou da Escola de Sargentos de Boane.
Aos graduados em instituições nacionais juntam-se tantos outros formados no estrangeiro no âmbito dos acordos de cooperação bilateral e multilateral que Moçambique celebrou com países amigos. Leia mais…